canção da vida

Ah! Quantas vezes suas palavras vão me cortar?
Em quantos fragmentos meu coração deverá ser despedaçado?
Quem dirá que cortar é sofrer?
Quem dirá que sofrer não é amor?
Quem ousará dizer que o silêncio não é o ápice de dois?
Um!
Quando tudo se tornarem cinzas.
Nutrir-me-ei da vaga lembrança
do que um dia me domou!
corte,
sofrimento,
fogo em um grande silêncio,
assim de barriga,
vai se levando a vida.

Em rascunhos frios ele tenta escrever o calor de seus sentimentos.

Recomeçar

Em um ano
3 amores
uma prova
uma pedra no peito.
Eis o fim
que é apenas um recomeço

Jogou o retrato dela do terceiro andar.
E tudo que conseguiu foi: uma foto amassada
e um coração despedaçado

O poeta morre quando na verdade está mais vivo

dedicado e inspirado em Elias Issa um grande amigo um grande irmão.

Seu lápis não escreve mais,
porém seus labios beijam
sua boca já não recita mais suas poesias,
mas sua mão carrega uma aliança.


E todos pensam que ele está morto,
mas está simplesmente AMANDO.

Se meu pranto palavras formassem,
ao cairem na folha vestindo-a,
teu nome brotaria perante tal zelo.